quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Por que ir a Nazca?

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Hola amigos
Eis aqui neste post outro dos maiores mistérios da humanidade: As linhas de Nazca, também no Peru. Sou fascinado nestas paradas misteriosas e sem explicação humana. Não tenho o que falar sobre, somente ir até lá e ver isto com meus próprios olhos, pois na visão de muitos parece algo inacreditável. Existe um livro chamado "Eram os Deuses astronautas?" escrito em 1968 pelo suiço Erich Von Däniken, onde o autor especula a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienigenas que para cá teriam se deslocado. Posteriormente foi lançado em VHS na forma documentário. As linhas de Nazca foram a inspiração master para ele escrever este "Best-Seller".
Alien?????
As linhas de Nazca são geóglifos de enormes dimensões localizados no deserto de Nazca, no altiplano do Peru. Criados pelo povo de Nasca entre os séculos III a.C e VIII, estes geóglifos representam centenas de figuras, incluindo imagens estilizadas de animais como macacos, beija-flores ou lagartos, traçados no solo plano do deserto, em linhas se constituem em extensas esteiras de pedras não muito grandes catadas dos arredores.

Beija-flor
Eles começaram a ser estudados por Paul Kosok que posteriormente passou as pesquisas à sua amiga Maria Reiche que, então, descobriu novas figuras que eram semelhantes a figuras de vasos e tecidos, e também tentou explicar o motivo da criação das figuras não chegando a uma conclusão objetiva.

Cachorro
A explicação da existência dessas linhas então varia desde criação por seres extraterrestres, de calendários, pura demonstração de arte e sabedoria (de um povo que tinha até complexos sistemas de aquedutos e técnicas agrícolas) ou então culto aos deuses.

Aranha
O curioso é que, de tão extensas que são as figuras, elas não são perceptíveis do solo, mas apenas por vistas aéreas, dando margens a cogitação das razões pelas quais foram feitas e dos efeitos que puderam causar, já que aquela civilização não possuía aeroplanos. Contudo, os índios Nazca poderiam saber produzir balões pois há um vaso, agora no museu de Lima, com uma gravura de um balão, e em 1975, um grupo da International Explorers Society conseguiu construir o Condor I, baseado no desenho impresso no vaso guardado no museu e usando tecnologias encontradas na época e local da sociedade indígena.
Macaco
Fala sério...Que doideraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Abraços
Rogério


Por que ir a Machu-Picchu?

Panorâmica de Machu-Picchu
Hola amigos

Desde criança quando folheava revistas ou mesmo em livros de viagens ficava fascinado com as fotos e descrições da cidade perdida de Machu-Picchu, no Peru. Leia abaixo o trecho extraído do livro Maravilhas do Mundo, de Roland Gööck e descubra o porque de tanto fascínio pela história de Machu-Picchu, construída pelos Incas para se defender das investidas violentas e sangrentas dos conquistadores espanhóis, que invadiram Cuzco e dizimaram milhares de pessoas, porém nunca encontraram este refúgio.

“Quando os conquistadores espanhóis comandados por Pizarro destruíram a maior parte do povoado Inca e assassinaram seu último soberano, Atahualpa, os que restaram do povo Inca fugiram para uma fortaleza montanhosa nos Andes. Dali se defenderam durante 39 anos dos ataques dos conquistadores espanhóis. Os espanhóis nunca conseguiram descobrir o lugar do refúgio secreto. Quando os últimos Incas abandonaram o campo, a fortaleza tornou a cair no esquecimento.

Sangue e ouro ladeavam o caminho dos 168 soldados com que Francisco Pizarro se pôs a caminho para conquistar o império Inca para a coroa espanhola. Chegou num momento muito favorável. O último soberano Inca, Huayna Capac, havia dividido o reino entre os filhos, Atahualpa e Huascar. Os dois sucessores lutaram entre si, desencadeando uma guerra civil onde Atahualpa saiu vencedor. Este havia deixado o irmão prisioneiro em Cuzco (cujo nome significa “umbigo do mundo”).

Pizarro chegou nessa cidade em 25 de novembro de 1532, porém seu exército era pequeno diante dos 30000 guerreiros Incas veteranos de luta. Pizarro atraiu Atahualpa ao seu quartel general em uma emboscada, fazendo este último seu prisioneiro. Neste dia morreram 4000 incas; Atahualpa propôs encher a casa de Pizarro com o ouro das montanhas, e os espanhóis em troca, deveriam dar-lhe a liberdade. Pizarro aceitou. Imensas quantidades do mais puro ouro caíram sobre os espanhóis. Contudo Atahualpa não voltou a ver a liberdade e o capitão espanhol mandou enforcá-lo.

Mas antes de sucumbir a morte, Atahualpa amaldiçoou os seus assassinos. A maldição dos Incas cumpriu-se e todos os participantes da expedição, inclusive Pizarro, morreram de forma trágica e violenta em um curto período de tempo. Um deles antes de sua execução, foi torturado derramando ouro fundido e incadecente em seus olhos.

Durante o século XIX conquistadores, aventureiros, pesquisadores e cientistas tentaram encontrar Machu-Picchu, porém sem sucesso. Somente em 24 de julho de 1911 o professor de história Hiram Bingham, chefe de uma expedição da Universidade de Yale descobriu Machu-Picchu, dentre suas muralhas cobertas pela vegetação abundante. Somente após um ano de trabalho árduo este conseguiu descobrir totalmente a disposição completa dos terraços, escadas, muralhas, torres, fontes, templos, túmulos e caminhos de Machu-Picchu.

Doidera...doidera...doidera...
A impressionante arquitetura de Machu-Picchu explica porque os espanhóis nunca conseguiram chegar ali. Machu-Picchu foi o refúgio dos Incas durante as investidas de Pizarro em Cuzco. Precipícios de mais de 700m de altura, as fortes correntes do Rio Urubamba, a disposição das rochas perfeitamente encaixadas nas muralhas e outras peculiaridades tornavam esta cidade praticamente inacessível a quem chegava por Cuzco. Não existem vestígios de ataques na fortaleza de Machu-Picchu.

Os penhascos...
O mais impressionante de tudo. Quem construi os muros compostos de pedras de toneladas de peso perfeitamente encaixadas e como estas pedras foram transportadas para o topo das montanhas, sem carros nem animais de carga?”

Isto é perfeição...O resto é resto...
Esta pergunta nunca ninguém saberá responder e é isso que torna Machu-Picchu um dos maiores mistérios da história da humanidade.

Abraços

Rogério